Friday, March 25, 2011
Weak Educational System Hobbles Portugal - WSJ.com
"A Nation of Dropouts...!" Weak Educational System Hobbles Portugal - WSJ.com
Tuesday, March 22, 2011
Monday, March 21, 2011
The Frustrations of the Educated and Unemployed American - NYTimes.com
A geração à rasca, i.e. fundamental/ de licenciados desempregados já chegou ao NYT! The Frustrations of the Educated and Unemployed American - NYTimes.com
Thursday, March 17, 2011
Is College Still Worth the Expense? - NYTimes.com
The future belongs to college/university dropouts? Se os Deolinda sabem disto...Is College Still Worth the Expense? - NYTimes.com
Saturday, March 12, 2011
Friday, March 11, 2011
Wednesday, March 9, 2011
The Folly Of Higher Education Subsidies - Forbes.com
So much for the Ivory Tower university!!! The Folly Of Higher Education Subsidies - Forbes.com
António Rendas pede isenção de propinas para alunos carenciados | Económico
Universidade do Minho, com 50% de bolseiros, é considerada a universidade dos pobrezinhos, enquanto que a Nova de Lisboa, só com 10%, será a dos riquinhos! António Rendas pede isenção de propinas para alunos carenciados | Económico
Público - "Contrato de Confiança com o Governo deve incluir os empresários"
Este pelo menos não parece ser cegamente a favor das fusões entre universidades, ... pelo menos nas grandes metrópoles...isto é, em Lisboa! Público - "Contrato de Confiança com o Governo deve incluir os empresários"
Público - "Modelo da fundação é bom para as universidades"
Será? O que é certo é que nem são revelados os contratos universidade-fundação já celebrados, nem se disponibilizam os (ir)responsáveis em pôr à votação o resultado das negociações que vão desenvolver para este efeito com o ministério. Público - "Modelo da fundação é bom para as universidades"
Tuesday, March 8, 2011
Monday, March 7, 2011
Sunday, March 6, 2011
A universidade e a sua envolvente
A propósito da eventual universidade-fundação tem sido muito enfatizada a problemática do envolvimento da universidade com o mundo exterior que haveria que reforçar com a intenção de tornar as actividades de ensino e pesquisa mais relevantes para a sociedade e mais atractivas ao financiamento por parte de terceiros daquelas mesmas actividades.
Em princípio todos estaremos de acordo em que a universidade abandone a sua “torre de marfim”: as nossas consciências sentir-se-ão mais aliviadas ao saberem que os dinheiros que gastamos servem para alguma coisa e se ainda por cima contribuírem para angariar fundos e outro tipo de prestações, tanto melhor. No contexto de passagem a universidade fundação ainda mais premente se tornam estes desideratos, embora só na medida que a necessidade de angariar receitas próprias se torna mais explícita. Que eu saiba, nada impede a atracção de fundos de terceiros no contexto actual de estatuto de universidade pública.
Os curadores da universidade-fundação teriam precisamente esta função, além da de homologadores-mor de que fala o actual regime, já que oriundos da sociedade civil exterior à universidade, com a qual não podem ter vínculo profissional.
Infelizmente, nada nos respectivos estatutos nos garante que estes objectivos estimáveis venham a ser atingidos. Os curadores são nomeados pelo ministério da tutela sob proposta da universidade/reitor, mas sem qualquer incumbência específica no domínio da angariação de fundos.
A investigação chamada de “pura”ou "fundamental" dificilmente atrairia muitas contribuições privadas externas, porque por definição não é de óbvia aplicação prática. Já a atractividade da pesquisa aplicada poderia ser substancialmente maior, mas os riscos inerentes seriam também maiores. Por um lado coloca-se o fenómeno do mimetismo frequentemente observado entre os estudiosos e o objecto estudado: muitos de entre nós assumimos inconscientemente as angústias p.ex. das empresas que analisamos, transformamo-nos facilmente em seus porta-vozes e abandonamos uma postura crítica que deveria ser apanágio de toda a actividade académica. Aplicações de interesse para empresas raramente fazem avançar a ciência, já que por definição são meras implementações (poli)técnicas mais ou menos bem conseguidas de conceitos e invenções desenvolvidas em outros patamares. Para serem de real valor para as empresas deveriam em muitos casos carregar consigo o atributo da exclusividade que só uma patente aporta, e neste caso pode colocar-se a questão da justa distribuição dos custos do respectivo desenvolvimento, assim com a de sabermos se pertence às autoridades universitárias decidir sobre o respectivo beneficiário.
O exemplo recente da promiscuidade entre a London School of Economics e o regime do coronel Khadafi, que levou à demissão do presidente daquela, não será assim tão representativo e relevante para as universidades portuguesas, mas pelo menos deveria levar-nos a pensar melhor sobre o rumo que queremos propor para o futuro: talvez uma Universidade Coca-Cola/Macdonalds, ou uma Universidade Sonae/Amorim? Ou que dizer duma Universidade Khadafi/Chavez? Já temos a Universidade Sócrates/Gago/Moreira...
Em princípio todos estaremos de acordo em que a universidade abandone a sua “torre de marfim”: as nossas consciências sentir-se-ão mais aliviadas ao saberem que os dinheiros que gastamos servem para alguma coisa e se ainda por cima contribuírem para angariar fundos e outro tipo de prestações, tanto melhor. No contexto de passagem a universidade fundação ainda mais premente se tornam estes desideratos, embora só na medida que a necessidade de angariar receitas próprias se torna mais explícita. Que eu saiba, nada impede a atracção de fundos de terceiros no contexto actual de estatuto de universidade pública.
Os curadores da universidade-fundação teriam precisamente esta função, além da de homologadores-mor de que fala o actual regime, já que oriundos da sociedade civil exterior à universidade, com a qual não podem ter vínculo profissional.
Infelizmente, nada nos respectivos estatutos nos garante que estes objectivos estimáveis venham a ser atingidos. Os curadores são nomeados pelo ministério da tutela sob proposta da universidade/reitor, mas sem qualquer incumbência específica no domínio da angariação de fundos.
A investigação chamada de “pura”ou "fundamental" dificilmente atrairia muitas contribuições privadas externas, porque por definição não é de óbvia aplicação prática. Já a atractividade da pesquisa aplicada poderia ser substancialmente maior, mas os riscos inerentes seriam também maiores. Por um lado coloca-se o fenómeno do mimetismo frequentemente observado entre os estudiosos e o objecto estudado: muitos de entre nós assumimos inconscientemente as angústias p.ex. das empresas que analisamos, transformamo-nos facilmente em seus porta-vozes e abandonamos uma postura crítica que deveria ser apanágio de toda a actividade académica. Aplicações de interesse para empresas raramente fazem avançar a ciência, já que por definição são meras implementações (poli)técnicas mais ou menos bem conseguidas de conceitos e invenções desenvolvidas em outros patamares. Para serem de real valor para as empresas deveriam em muitos casos carregar consigo o atributo da exclusividade que só uma patente aporta, e neste caso pode colocar-se a questão da justa distribuição dos custos do respectivo desenvolvimento, assim com a de sabermos se pertence às autoridades universitárias decidir sobre o respectivo beneficiário.
O exemplo recente da promiscuidade entre a London School of Economics e o regime do coronel Khadafi, que levou à demissão do presidente daquela, não será assim tão representativo e relevante para as universidades portuguesas, mas pelo menos deveria levar-nos a pensar melhor sobre o rumo que queremos propor para o futuro: talvez uma Universidade Coca-Cola/Macdonalds, ou uma Universidade Sonae/Amorim? Ou que dizer duma Universidade Khadafi/Chavez? Já temos a Universidade Sócrates/Gago/Moreira...
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